quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O Fantástico Mundo da Linguagem - Aldo Bizzocchi

A partir do interesse crescente pela linguagem, desenvolveu-se a disciplina da lingüística, primeira disciplina de humanidades a ser considerada ciência. Existiram diferentes concepções de linguagem em diferentes épocas. Passando por tópicos como "A origem dos estudos lingüísticos", onde nos é explicitado sobre o início das reflexões sobre linguagem, através, principalmente, dos filósofos gregos; "Língua e signo na Idade Média e na Renascença", onde é citada a primeira possível idéia sobre "signo", através do exemplo de São Tomás de Aquino, abordando ainda a relevância em relação às línguas vulgares que, no Renascimento, ganharam caráter de línguas de cultura, estimulando, já na Idade Moderna, a elaboração das primeiras gramáticas das línguas vulgares. Através de estudos de análise e comparação explicou-se a evolução das línguas. Já no tópico "O nascimento da Lingüística Moderna inicia-se a abordagem sobre os estudos que deram origem ao que hoje conhecemos por Lingüística Moderna. Com Ferdinand de Saussure, passou-se a investigar de que maneira a linguagem funciona, ou seja, o funcionamento da língua em um determinado momento, Saussure elaborou um modelo de estrutura lingüística denominado Estruturalismo. A partir do Estruturalismo surgem novas disciplinas como a sociolingüística, a psicolingüística e a semiologia, já se relevando a questão comunicacional da língua, conforme exposto no item “Evolução e conquistas do Estruturalismo“. Ao longo dos anos 60, novas maneiras de se pensar a linguagem são consideradas e, em reação ao Estruturalismo, surge “A gramática gerativo-transformacional”estimulada pelo lingüista Noam Chomsky, que propõe uma visão pancrônica da linguagem, em considerar tanto a evolução da língua, como também, de que forma a língua funciona. Por fim, em "As aplicações da lingüística e da Semiótica “é posto em evidência a característica aplicativa das ciências da lingüística e da semiótica, uma vez que estas possuem relevância e são fundamentais em outras áreas como estudos literários, jornalismo, paleografia, publicidade, entre outros. Percorrendo-se, assim, as diferentes proposições sobre linguagem e relevando-se a questão da lingüística como ciência”.

O Programa dos Livros Didáticos

Os objetivos básicos são a aquisição e a distribuição, universal e gratuita, de livros didáticos para os alunos das escolas públicas do ensino fundamental Brasileiro.Começaram somente do início dos anos de 1990 os primeiros passos dados pelo Mec para participar mais direta e sistematicamente das discussões sobre a qualidade do livro escolar.Em primeiro lugar, em 1993, por meio do Plano Decenal de Educação para todos, assume como diretrizes, ao lado do aprimoramento da distribuição e das características físicas do livro didático adquirido, capacitar adequadamente o professor para avaliar e selecionar o manual a ser utilizado e melhorar a qualidade desse livro, por intermédio da definição de uma nova política do livro no Brasil.No campo da produção do livro, a divulgação se fez por meio do encaminhamento às editoras de um laudo técnico de cada um dos seus livros excluídos e não recomendados pelo Programa Nacional do livro Didático.O programa Nacional do Livro Didático PNLD já fez mudanças significativas na avaliação dos livros que foram escolhidos pelos professores e escolas, em 2002. E seguem sendo reavaliados até hoje.